Uma medida essencial para traçar a estratégia de comunicação para uma campanha eleitoral é: saber como realçar as vantagens comparativas do candidato
Autor: Raphael Lima
Experiência e competência, chaves para a vitória
“Quando saltei, entrou água nos óculos e eu não enxergava mais nada. O problema é que, naquele momento, eu não tinha nada para fazer. Não dava para tirar os óculos porque estava com duas tocas, nem tentar limpar. Tinha de nadar daquele jeito. A situação ficou pior nos 100 metros finais. Eu comecei a tentar ver as sombras, enxergar o T (do chão da piscina). Então comecei a contar braçadas. Eu sei mais ou menos quantas braçadas eu dou em 50 metros”. Michael Phelps terminou os 200m borboleta. Conquistou o título de maior atleta olímpico da história.
Uma campanha eleitoral é uma caixa de surpresas, por mais que trabalhe com pesquisas, análise de cenários, avaliações corretas, boa equipe e excelente candidato. E as surpresas podem vir da sorte ou da falta dela. Coisas do acaso. O tempo para resolver problemas é sempre curto, curtíssimo, quase nenhum. E os exemplos estão à disposição, para quem queira pesquisar. O último e mais trágico deles aconteceu na eleição para presidente, quando o candidato Eduardo Campos morreu numa acidente aéreo.
Caso parecido aconteceu na Bahia. Em 1982, ano da primeira eleição direta para governadores, o pastor Clériston Andrade, candidato favorito ao governo do estado, morreu no acidente com o helicóptero, que usava na campanha. Ele, o candidato a vice e toda a comitiva. Mas, como, as qualidades pessoais dele estavam somadas à mão de ferro do governador Antônio Carlos Magalhães, o segundo elemento estratégico, elegeu o substituto, João Durval Carneiro.
Além de casos trágicos, a história das campanhas registra outros dramáticos. Tiveram boa solução aqueles em que a experiência dos condutores entraram em cena. Eis a lição deixada pelo campeão Michael Phelps. Sem experiência, ele, sem o uso perfeito da visão, não saberia com quantas braçadas terminaria a corrida.
Uma campanha será segura se quem a oriente ou conduza tenha experiência, que somada à competência técnica, dará a vitória.
Por Jackson Vasconcelos
Foi dada a largada!
Começou hoje a campanha eleitoral nas cidades brasileiras. Esqueçam tudo o que vocês leram, viram e ouviram até aqui. O jogo está zerado. A decisão de uma eleição só ocorre na campanha.
Por isso, há casos de candidatos que começaram a campanha como favoritos e terminaram numa situação até de vexame eleitoral e, outros, que viveram a absoluta e boa surpresa de vitória, quando começaram sem qualquer possibilidade de vencer.
Os casos nacionais de maior expressão aconteceram na eleição presidencial de 2002. Roseana Sarney, favorita, esfarelou e desistiu. Ciro Gomes chegou perto, desidratou e acabou em 4º. E, se formos mais longe no tempo, no Rio de Janeiro, a primeira eleição para governador mostrou, na abertura, Sandra Cavalcanti com mais de 50% de intenção de votos, em primeiro lugar e ela, no final, em 4º com 10,72% dos votos.
A melhor estratégia de campanha e competência dos candidatos e equipes para executá-la, definirão o jogo. Sem campanha, tudo o que se diz sobre as chances dos candidatos é papo de especialistas com ociosidade intelectual.
Em outubro, várias cidades verão comprovada a regra. Com certeza!
Por Jackson Vasconcelos
Prefeitos sem juízo, cidades quebradas
O Brasil tem 5.568 cidades. O povo de todas elas escolherá em outubro, prefeitos e vereadores. As campanhas já começaram e as promessas também. E se há uma coisa que candidato a qualquer posto adora fazer é prometer o céu, para, durante o mandato, entregar o inferno, sem direito ao purgatório.
É o que se lê no levantamento publicado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, Firjan, com base no Índice de Gestão Pública. Apenas 42 cidades brasileiras conseguiram pagar os salários dos empregados delas com recursos próprios. A diferença entre as receitas e despesas das cidades avaliadas pela Firjan mostra um rombo total de R$ 45 bilhões.
Os dados mostram que os impostos pagos pelos contribuintes dos municípios, para a prefeitura entregar serviços de excelência em saúde, educação, saneamento básico e outros, são gastos só com o pagamento do pessoal que deveria prestar esses serviços. A situação equivale a você ter uma casa cheia de cozinheiros e ajudantes de cozinha, todos com capacidade para as melhores receitas e não ter dinheiro para comprar os ingredientes.
Se você viver uma situação assim, saberá, com certeza, o que fazer. Demitirá alguns cozinheiros e ajudantes de cozinha, comprará mantimentos e terá alimentos para você e sua família. E, quando decidir demitir, começará pelos cozinheiros e ajudantes mais caros e menos eficientes. Você ficará com os que sabem cozinhar bem o arroz e o feijão, fazer uma boa carne ou fritar ovos e mandará embora os que cuidam bem do caviar. Certo?
Mas, a lógica dos prefeitos não é essa. Eles deixam o povo sem comida e aumentam os salários dos cozinheiros e ajudantes de cozinha. E, para vencer as eleições, há prefeitos que ainda contratam mais gente para trabalhar na cozinha.
Nas próximas eleições, o eleitor deverá decidir se escolhe alguém que seja capaz de tirá-lo do inferno das contas que os prefeitos e vereadores atuais criaram ou se continuará a acreditar na promessa de ter um céu de brigadeiro, com paisagens lindas, quando, na verdade, quem promete sabe que a promessa é vã e o caminho futuro será de aumentar o calor na casa de Satã.
Por isso, pense bem, meu caro eleitor, minha cara eleitora. Escolha que diga a verdade e tenha coragem para demitir, encolher a máquina pública e melhorar a qualidade do serviços com mais eficiência e menos desperdício.
Por Jackson Vasconcelos
“Para não destruir Dilma”?
João Santana e Mônica Moura fizeram as duas únicas campanhas da Presidente Dilma Rousseff. Foram presos, porque não explicaram de modo convincente a origem de US$ 4,5 milhões encontrados com eles. Agora, confessaram que mentiram, porque, de fato, como previra a Justiça, eles receberam o dinheiro para fazer a campanha da Dilma.
Só não sabiam que o dinheiro saiu do esquema de corrupção. Mas, de onde, eles imaginaram teria saído? Certamente, não do colchão ou da bolsa da presidente, que, em 2010, segundo ela mesma informou à Justiça Eleitoral, já tinha R$ 113.000,00 e em 2014, R$ 152.000,00.
A presidente, no rastro da confissão, informou: “não autorizei pagamento de caixa 2 a ninguém. Se fizeram não foi do meu conhecimento”.
Então, quem pagou e como pagou a parafernália colocada à disposição dela e da campanha, ao custo percebido por todos? Pode ser que a presidente acredite que tudo tenha sido doação dos amigos que ela, pessoa dada a fazer amigos, tenha feito ao longo da vida. Se algum dia precisar chegar diante de um juiz para explicar as campanhas dela, a presidente, certamente, dirá que conheceu só de ouvir falar ou de passagem, o casal João Santana e Mônica Moura e que nunca soube que alguém fizera campanha para as eleições dela. E, que os mandatos foram obra e graça de um povo que, ao olhar para os olhos dela e ouvir o que ela falou, se apaixonou por ela de tal forma, que votou sem precisar de nada mais.
Enfim, de tudo o que tenho lido, ouvido, visto e assistido no carrossel de depoimentos dados ao juiz Sérgio Moro, ainda prefiro as Fábulas de La Fontaine e Monteiro Lobato e até as novelas da TV Globo.
Por Jackson Vasconcelos
Consciência, vontade e plano são elementos essenciais de uma virada…
Consciência, vontade e plano são elementos essenciais de uma virada…
“Não reelejam os vereadores!”
Há uma campanha Brasil afora sugerindo que os eleitores, nas eleições deste ano, não reelejam os vereadores. Eis uma boa medida. Mas, o que fazer com o voto? Votar em qualquer outro candidato ou não votar? Melhor será não votar, se o eleitor não conseguir dizer quais as obrigações de um vereador, porque, certamente, o desgaste deles está relacionado com esta questão essencial: quem os elege não sabe exatamente para quê eles servem.
Quem for votar esse ano, que fique atento à obrigação dos vereadores. É obrigação deles o orçamento do município. O prefeito propõe e eles emendam, reformam e aprovam. Portanto, são eles os personagens que dizem onde e de que forma, na cidade, serão gastos os impostos que todos nós pagamos. E, o valor é alto!
Mas, a obrigação deles não termina aí. Eles são os fiscais dos gastos que eles mesmos autorizaram. Por isso, a eles cabe aprovar ou rejeitar as contas do prefeito. Deles também é a tarefa de fazer as leis municipais. Por enquanto, fiquemos no campo do destino do dinheiro do povo.
Para fiscalizar as contas do município, os vereadores podem criar órgãos de investigação, as conhecidas Comissões Parlamentares de Inquérito. Eles têm a prerrogativa de fuçar a vida dos investigados pelo avesso. E, a partir do resultado, os vereadores têm poder para cassar os prefeitos.
Para auxiliar os vereadores no trabalho de fiscalizar o destino do dinheiro público e fiscalizar os atos dos prefeitos, existe o Tribunal de Contas do Estado, equipado com técnicos com boa formação e outros instrumentos mais sofisticados de investigação.
Ora, quem não sabe que essas são as obrigações dos vereadores, não perca tempo nem energia com a escolha de um candidato que mereça o voto. E quem sabe, tim-tim por tim-tim, o papel que eles desempenham, se não encontrar um candidato capaz de desempenhar bem as funções, anule o voto, mas não faça a besteira de escolher por escolher. Isso dará mais dor de cabeça do que contratar um mecânico para fazer o serviço de um dentista.
Mas, não se assuste, meu caro leitor, minha cara leitora, se você encontrar pelo caminho candidatos a vereadores que não saibam, eles mesmos, as funções que precisam desempenhar. Afinal de contas, os partidos políticos, entidades que escolhem os candidatos, oferecem vagas para qualquer borra-botas, que seja simpático nas ruas e demagogo nas promessas.
Finalmente, todo esse raciocínio nos leva para uma questão fundamental: não existe prefeito desonesto com uma Câmara Municipal honesta nos princípios e também no cumprimento de suas funções. Quando um prefeito é apanhado fazendo o que não deve com o dinheiro público, e quem o apanhou não foi um vereador ou a Câmara Municipal como um todo, é hora de jogar fora o Prefeito, mas também todos os vereadores que estiveram perto dele e não viram ou não quiseram ver o que ele andava a fazer com o dinheiro público.
Por Jackson Vasconcelos
Quando estou em silêncio, o mundo inteiro tem dúvida se sou um gênio ou um idiota. Quando falo, a dúvida desaparece. Pense sempre nisso, antes de falar…
Quando estou em silêncio, o mundo inteiro tem dúvida se sou um gênio ou um idiota. Quando falo, a dúvida desaparece. Pense sempre nisso, antes de falar…
Vote nulo!
Sou um brasileiro cansado e desisto sim. Não estou mais entre os que não desistem nunca. E, duvido que nesta classe existam ainda muitos por aí.
Desisti por causa dos repetidos vexames que o Brasil passa diante do mundo. O sentimento seria mais leve se limitado aos casos de corrupção e à triste sina de um Congresso Nacional desmoralizado e uma presidente, a segunda em quatro, a ser afastada da Presidência da República. O vexame pesa mais, porque está carregado com outros tantos casos, do futebol à administração pública.
O Brasil vibrou em junho de 2003, por ter vencido a Argentina e Colômbia na disputa para sediar a Copa do Mundo. Seria a segunda vez, desde 1950 e a chance de os brasileiros daquele tempo ainda vivos e parentes de todos eles vigarem a dor causada pelo gol surpreendente do Uruguai, que derrubou o Brasil, franco favorito, em casa.
Mas, amigo. Se houve vingança, ela não foi nossa nem nobre. Novamente, em casa, fomos derrotados sem chegar à final, diante do placar vergonhoso, que marcou Alemanha 7, Brasil, 1.
As feridas quase sararam, mas estão com receio de outro vexame, que poderá vir com as Olimpíadas e Paralimpíadas. As avaliações prévias anunciam problemas. Obras majestosas feitas pelo Prefeito do Rio apresentam problemas e já somam mortes nos caminhos do BRT e numa ciclovia feita às pressas e de qualquer jeito, se sabe agora. Um prefeito arrogante com os subordinados e bajulador ao extremo com os que estão nas escalas de poder um pouco acima. É o que se vê no dia-dia da Prefeitura e o que se conclui pelo telefone dele com o Lula exposto ao Brasil inteiro. O Rio de Janeiro tem uma capacidade, me parece, infinita de produzir políticos que se acham deuses antes de acabarem no inferno. Assim aconteceu com Moreira Franco, Anthony Garotinho e Sérgio Cabral. Para todos eles houve e haverá sempre um André Corrêa.
Se as obras para receber os atletas e correlatos andam mal no Rio de Janeiro, piores ainda andam as contas do Governo do Estado. Cariocas e Fluminense já descobriram que foram enganados pelo Sérgio Cabral Filho, Pezão e Dornelles, como foram pela Dilma, pelo PT e Lula no tempo das mesmas campanhas.
Desconfiado, o povo do Rio de Janeiro já espera notícias ruins da Prefeitura do Rio, logo após as eleições, consiga ou não o Eduardo Paes eleger o sucessor. Ele quer no posto um indivíduo acusado de surrar a própria mulher. Diz que isso não é assunto para a política, mas coisa de foro íntimo. Mas, as mulheres eleitoras e os homens de bem não parecem dispostos a cair nessa história.
Não bastasse, pra nós brasileiros, cariocas e fluminenses ter por aqui Eduardo, Cabral, Pezão, André Corrêa, Picciani e outros tais, temos ainda, a nos causar vergonha, outro Eduardo, o Cunha. Esse ganharia todos os troféus se um concurso houvesse de caras-de-pau. E é evangélico. Não deveria ser, mas, quem sabe continua sendo, porque é a melhor representação da mensagem de prosperidade, que vem dos céus, uma coisa que anda em moda. E, quem sabe se também por ser ele um coração dócil para as ocasiões em que, nos cultos, passam a sacolinha.
Gostaria muito de ter alguma esperança de dias melhores, mas a coisa anda difícil e complicada. Poderia melhorar e ser definitiva melhor se, somente se, todo o povo ganhasse consciência do poder imenso que tem o voto e a mobilização. Mas, há que me diz ser impossível escolher bem, porque os candidatos que se apresentam são do tipo dessa gente que citei aqui. Custo a acreditar que sejam todos, mas se forem, saiamos do conforto de votar no menos pior. Escolhamos os melhores e se na lista de candidato, nenhum a gente encontrar com tamanha qualidade, apertemos a tecla que anula o voto. É o que farei, sem dúvida, talvez uma experiência única na minha vida. Algumas vezes, votei nos melhores e outras, que são maioria, nos menos piores. Na eleição deste ano, nada disso. Se eu não encontrar na lista de candidatos, alguém que de fato represente algo novo e melhor. Bimba! Irei no voto nulo.
Paciência! Os partidos que se virem e encontrem candidatos que mereçam o meu voto. Caso não? Danem-se eles, como me dano todos os dias.
Por Jackson Vasconcelos
Como votar diante da calamidade!
Proponho a você, cara leitora, caro leitor, um exercício. Você, certamente, corre atrás, todos os dias, para viver e pagar as contas. E não importa de onde venha a sua renda. Seja do trabalho, seja dos investimentos ou da aposentadoria.
Pois bem, de tudo o que você recebe, o governo fica com quase 40%, seja a título de imposto de renda, de impostos sobre os produtos e serviços que você consome ou usa. E, ao governo não interesse o tamanho da sua renda.
Quem usa o dinheiro que você entrega aos governos? Você saberia dizer? É fácil. Os políticos. Na cidade, os vereadores e prefeitos. Nos estados, os deputados estaduais e governadores. No Brasil, os deputados federais, senadores e o Presidente ou a Presidente da República.
Então, você e eu estamos entregando para essa gente toda, todos os meses, 40% de todo o dinheiro que conseguimos com o nosso trabalho, investimentos e poupança. Para que o processo seja justo, a democracia criou a escolha de toda essa gente pelo voto dos contribuintes. Simples assim.
A lógica fecha o sistema. Ou seja, nós entregamos 40% do fruto do nosso trabalho aos políticos que elegemos, para eles aplicarem naquilo que acreditam ser o mais indicado. Mas, como a democracia é um sistema inteligente, além de eleitos os políticos são obrigados a prestar contas aos eleitores. Primeiro, informando-nos o que pretende fazer com o dinheiro dos impostos. A peça chama-se orçamento público. Depois, isso aprovado, os políticos executam o que foi autorizado e mostram na prestação de contas.
O que acontece quando nós, eleitores, não nos interessamos pelo assunto nem nos preocupamos com o trabalho dos políticos? Exatamente, o que estamos vendo agora nos noticiários de cada dia.
Como a coisa toda funciona e produz corrupção? Como as próximas eleições serão para vereadores e prefeito, fiquemos nesse campo para fazer o exercício.
Os vereadores são eleitos para, em nome dos seus eleitores, aprovarem os orçamentos propostos pelo prefeito. Uma vez aprovados, os orçamentos são executados. Os vereadores têm a obrigação de fiscalizar a aplicação, com força até para impor o impeachment ao prefeito, quando é desvio do dinheiro das finalidades aprovadas no orçamento.
O prefeito tem o papel de administrar a cidade com o dinheiro que recebe dos eleitores. Fazer com que tudo funciona da forma correta, na prestação de todos os serviços, da educação ao trânsito, passando pela qualidade das calçadas e respeito às pessoas que têm mais dificuldade para viver e se locomover. Simples, não?
Mas, todos, vereadores e prefeito podem agir diferente. Eles podem criar mecanismos para tornar as obras e os serviços mais caros, para ficar com um pedaço do valor que o município pagará por eles. Com a sobra, os vereadores e prefeitos vivem vida de luxo e como gostam dela, normalmente, colocam um pedaço do dinheiro que tomam do cidadão para vencer novas eleições e ficar, indefinidamente, no poder.
Quem pode mudar isso? Resta alguma dúvida? Pra mim, não. Só o eleitor poderá fazer isso.
E, principalmente, agora, que a situação na política é de calamidade. Chegou a hora de só escolher os melhores e não mais os menos piores, como tem acontecido nos últimos anos. Se nenhum dos candidatos apresentados pelos partidos merecer o voto, não há porque votar no que eles oferecem. O voto é obrigatório? Mentira. A presença na Justiça Eleitoral é, o voto não, porque a gente pode simplesmente justificar a ausência na Zona Eleitoral própria ou pagar uma multazinha ridícula, que valerá mais pelo efeito do que o desperdício que uma cambada de vereadores e prefeitos fazem com o dinheiro dos impostos.
Por Jackson Vasconcelos