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Foi dada a largada!

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Começou hoje a campanha eleitoral nas cidades brasileiras. Esqueçam tudo o que vocês leram, viram e ouviram até aqui. O jogo está zerado. A decisão de uma eleição só ocorre na campanha.

Por isso, há casos de candidatos que começaram a campanha como favoritos e terminaram numa situação até de vexame eleitoral e, outros, que viveram a absoluta e boa surpresa de vitória, quando começaram sem qualquer possibilidade de vencer.

Os casos nacionais de maior expressão aconteceram na eleição presidencial de 2002. Roseana Sarney, favorita, esfarelou e desistiu. Ciro Gomes chegou perto, desidratou e acabou em 4º. E, se formos mais longe no tempo, no Rio de Janeiro, a primeira eleição para governador mostrou, na abertura, Sandra Cavalcanti com mais de 50% de intenção de votos, em primeiro lugar e ela, no final, em 4º com 10,72% dos votos.

A melhor estratégia de campanha e competência dos candidatos e equipes para executá-la, definirão o jogo.  Sem campanha, tudo o que se diz sobre as chances dos candidatos é papo de especialistas com ociosidade intelectual.

Em outubro, várias cidades verão comprovada a regra. Com certeza!

Por Jackson Vasconcelos

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