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Pra que servem a Justiça Eleitoral e a Desportiva?

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O TSE validou a eleição da chapa Dilma/Temer ao considerar saudável a competição. Transformou o pedido do PSDB de nulidade da eleição, naquilo que no futebol, a gente chama de “chororô”. A decisão abriu o chão embaixo da imprensa, que precisava de outro resultado, para fazer o que faz melhor nos dias de hoje: ganhar dinheiro com notícia pronta.

Tive paciência para assistir todo o julgamento, que foi entremeado por situações extasiantes e extenuantes. Afinal, juiz brilhante é trágico-cômico!

Pra mim, o resultado foi justo, não pelos argumentos apresentados pelos juízes vencedores, mas porque entendo que a Justiça Eleitoral assemelha-se no propósito à Justiça Desportiva. Cabe às duas garantir equilíbrio nas competições. À Desportiva, nos esportes, à Eleitoral, nas campanhas.

Nos esportes, o doping não é condenado por fazer mal à saúde dos atletas, mas por desequilibrar a competição. No jogo eleitoral, o abuso de poder econômico e os efeitos colaterais têm o mesmo significado.

Neste quesito, perdoem-me a imprensa e os desavisados do bom senso, a competição entre Dilma/Temer e Aécio e sei lá quem, foi equilibrada. Os dois lados gastaram o que quiseram gastar. Abusaram do poder econômico, tenha o dispositivo legal o sentido que tiver. E caixa dois… bem meus caros, minhas caras, houve dos dois lados. Portanto, reclamar que houve vantagem na campanha de um lado ou de outro, é dor de perdedor.

A chapa Aécio e sei lá quem perdeu a eleição porque fez uma campanha ruim, apesar de todo o dinheiro que custou.

Por Jackson Vasconcelos

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