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“Ato falho”, outro perigo

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O cara entrou na sala onde estavam reunidas as mulheres que seriam candidatas pela Rede, partido ao qual está filiada a candidata à presidência, Marina Silva, e pediu: “A Rede precisa de cada candidata mulher para garantir as vagas dos homens que serão eleitos. Por isso, peço que nenhuma de vocês, desista”. 

Veio a tempestade, que a imprensa noticiou. O Globo de sábado abriu a notícia com o anúncio: “Mulheres se desfiliaram da Rede após denunciarem machismo”. 

É fácil imaginar as consequências negativas e os problemas causados à candidatura da Marina Silva. 

O cara chama-se Nilson Gonçalves e ocupa a prestigiosa função de porta-voz do partido que, nos demais, é equivalente à presidência ou secretaria-geral. 

“Ato falho”, só Freud explica. Tentarei ser simples. O fenômeno ocorre quando o que está no inconsciente do indivíduo transforma-se em ato contrário ao desejo do consciente. É um fenômeno muito percebido nos políticos, porque eles vivem vidas superficiais e defendem posições nas quais não acreditam, com o objetivo de livrar do perigo as imagens próprias. Comportamento bem confortável antes desses tempos de visibilidade completa e autoestima e autoconfiança dos eleitores e eleitoras. 

Portanto, quem queira permanecer na carreira política deve se convencer, definitivamente, de uma coisa: “Não dá mais para usar as palavras para esconder os pensamentos”, como sempre disse minha amiga Denise Frossard. 

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