Nicolas Sarkozy – Nicolas Paul Stéphane Sarkozy de Nagy-Bocsa – foi presidente da França entre 2007 e 2012 e também príncipe de Andorra. Divorciou-se antes de ser eleito e casou-se com Carla Bruni, uma belíssima mulher, modelo, cantora, compositora e atriz italiana.
Um dos primeiros compromissos de Nicolas Sarkozy fora da França foi uma viagem aos Estados Unidos. A CBS, rede americana, quis ouví-lo antes da viagem. Ele abriu a entrevista com comentários sobre a admiração dele pelos Estados Unidos. Filho de imigrantes húngaros, ele elogiou o temperamento acolhedor do povo americano e citou exemplos: “Nos Estados Unidos você pode ter um nome como Schwarzenegger e ser governador da Califórnia. Pode se chamar Madeleine Albright e ser secretária de Estado. Ou ainda, ser chamado Colin Powell, Condoleezza Rice e assim por diante.” Sarkozy falou ainda alguns minutos.
O jornalista da CBS ficou impaciente. Quando a assessoria do presidente autorizou as perguntas, a primeira foi sobre o relacionamento dele com a modelo, esposa dele. Sarkozy fechou o semblante e respondeu: “Se eu tivesse alguma coisa para falar sobre Cecília certamente não o faria aqui, durante esta entrevista.” Em seguida, bateu com elegância: “Eu não tenho mais tempo. Há muito trabalho a fazer, é uma imensa programação”, e encerrou a entrevista. Sobrou para a assessoria de imprensa que autorizou a entrevista.
Brigitte Mácron, esposa do Presidente da França, Emmanuel Macron, quando surgiu no cenário político chamou a atenção pela diferença de idade entre ela e o presidente: 23 anos. Emmanuel Macron, na primeira entrevista ao “Le Parisien” como presidente da França irritou-se com o tema: “Se eu fosse 20 anos mais velho que a minha mulher, ninguém pensaria por um segundo que eu não poderia ser um marido desinteressado. É por ela ter 20 anos mais do que eu que as pessoas dizem que a relação entre nós não é sustentável”.
As esposas dos presidentes daqui, da França e de todos os lugares, sempre foram e são alvo da imprensa, mas nunca com um papel relevante na vida dos países ou dos maridos, mas com uma função útil para as fofocas, disse-me-disse e discriminação por quem mais critica esse tipo de comportamento: a imprensa.