Aperta-se o cerco em torno do Presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, no caso da interferência da Rússia na eleição dele. O Jornal Valor Econômico do último fim de semana dedicou uma matéria sobre a investigação e informa que o consultor especial Robert Mueller, a quem o processo está entregue, convocou um grande júri para o caso, sinal de que a investigação cresce de intensidade e ingressa em nova fase.
A sinalização da interferência surgiu ainda na campanha, primeiro na forma de boato, depois de fato. E isso mostra uma diferença essencial entre o comportamento dos partidos políticos nos Estados Unidos e o dos daqui. Nem Hillary, nem os democratas sugeriram a nulidade da eleição. Já, aqui, o PSDB correu para o STF a reivindicar nulidade, pela desconfiança de que o PT praticou abuso de poder econômico.
A diferença básica está no fato de que lá se acredita na força das instituições, já aqui… diz-se o mesmo e pratica-se algo bem diferente.
Por Jackson Vasconcelos