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Uma lição que Michel Temer não aprendeu

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Saul permanecia rei de Israel, quando Deus, aborrecido com ele, escolheu Davi. Mas, Saul continuaria rei enquanto vivesse. Entregue à própria sorte, Saul aliviava o espírito ouvindo as músicas tocadas por Davi, sem saber que estava diante do sucessor. Com o tempo, ficou tomado pelo ciúme ou inveja de Davi e iniciou-se o enfrentamento.

Davi teve algumas oportunidades para matar Saul, mas não fez. Ele sabia que ao levantar a espada contra o rei estaria autorizando os súditos agirem da mesma forma com ele, quando assumisse o trono. E levou isso às últimas consequências, como foi, numa das batalhas do povo de Israel contra os filisteus. Na batalha, Saul viu morrerem os filhos Jônatas, Abinadabe e Malquisua. Deprimido, ele pediu que o pajem aliviasse a dor matando-o. O pajem negou o pedido. Saul, então, cuidou ele mesmo de dar fim à própria vida. O pajem o acompanhou.

Davi soube da morte de Saul e dos filhos através de um espertalhão, que achara os corpos. Para fazer média com o novo rei, o espertalhão assumiu a morte de Saul. Contou a Davi que com a espada tirou a vida do rei. Davi condenou o esperto à morte, porque, entendeu que ninguém do povo poderia levantar a espada contra o rei.

Pensem em Dilma como Saul e vejam como a história do Michel poderia ter sido diferente.

Por Jackson Vasconcelos

 

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A casa branca, Domínio público, via Wikimedia Commons
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