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Caramba!

As pesquisas provocam fortes emoções nos políticos e em quem vive da arte. Com os resultados, uns vibram de alegria e outros trincam os dentes de raiva. A população só desconfia, segue em frente e, no tempo certo, mostra que todos podem ter errado. 

Certamente, é o que aconteceu durante a semana com o resultado do Datafolha. Foram ouvidas 2.065 pessoas, uma amostragem correta e que representou todas as regiões do Brasil, um exercício que só a estatística permite fazer: ouvir a opinião de 200 milhões de pessoas com um processo que seleciona pouco mais de duas mil. 

O Datafolha fez a pesquisa por telefone, por causa da pandemia, e concluiu que o governo do presidente Jair Bolsonaro apresentou uma avaliação de ótimo e bom superior a todas as outras apuradas desde a posse. O salto foi de 32% para 37%. A reprovação (conceitos ruim e péssimo) recuou 10 pontos percentuais, de 44% para 34%. A parcela que nunca confia nas declarações do presidente caiu de 46% para 41% 

Percebi a surpresa de todos, tantos dos contrários como dos favoráveis ao presidente. Vi isso nas redes e no noticiário da imprensa tradicional. Outra pancada forte da surpresa está no quesito de responsabilidade direta do presidente pela morte de 100 mil pessoas, vítimas, no Brasil,  da pandemia. 

Uma questão estranha, mas real, porque o Instituto fez a indagação. Qual seria o objetivo de uma pergunta como essa? O questionário foi apresentado à população no curso de uma campanha forte que fizeram a imprensa e os adversários do presidente, para colocar no colo dele a culpa pelo insucesso das medidas de prevenção. 

Pois bem, com campanha e tudo, 47% dos entrevistados afirmaram que o presidente não tem culpa e 41% que ele tem culpa, mas não é o principal culpado. 11% culparam o presidente. 

As surpresas no campo da disputa eleitoral são consequência de um erro clássico de estratégia, o ato de querer adivinhar com base no atitude de subestimar ou superestimar quem é avaliado.  O Datafolha frustrou os adversários do Presidente, que subestimaram o talento dele para conseguir votos com base nas marolas que ele faz para governar. E, deve ter também surpreendido os aliados que superestimaram o poder demolidor dos adversários, em especial, a imprensa. 

Com relação ao presidente Jair Bolsonaro Já é hora de reconhecerem que o sujeito tem o feeling apurado, quando o voto é o assunto principal e o pouco caso aguçado se em pauta está a preocupação com o ato de governar. 

Uma das estratégias abordadas no livro que publiquei antes das eleições de 2018, “Que raios de eleição é essa?”, está a estratégia 35, exemplificada por uma episódio que presenciei na campanha indireta do ex-presidente Tancredo Neves, no Colégio Eleitoral. A regra é: Não subestime. Também, nunca superestime. Sempre considere o adversário com o tamanho que ele tem. E para isso, é fundamental, que numa disputa eleitoral o candidato conheça tão bem o adversário como conhece a si mesmo. 

*Artigo publicado no Boletim da Liberdade.

Por Jackson Vasconcelos

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A primeira lei de Newton

Do meu amigo, Rubem Medina, recebi a última pesquisa da XP Investimentos, que foi ao campo nos dias 17, 18 e 19 de fevereiro, para ouvir 1.000 pessoas sobre o desempenho do governo do Presidente Jair Bolsonaro. 

A pesquisa mostra que antes da posse dele, 63% da população acreditava que o governo seria ótimo ou bom. Uma expectativa natural para o início de um mandato que, no entanto, mudou rápido até chegar à 34% e, praticamente, estacionar aí. A expectativa de o governo ser ruim ou péssimo esteve, no início do mandato, em 15%. Hoje 33% da população já acreditam que o restante do mandato poderá ser ruim ou péssimo. 

Os dados me autorizam afirmar, então, que no ar paira alguma decepção. Mas, com o quê? O que prometeu o governo? 

Jair Bolsonaro assumiu o compromisso de evitar a corrupção, enfrentar o crime, proteger os costumes dos conservadores e destravar a economia, travada pelo Estado.  

Sobre a corrupção, a pesquisa mostra que no mês da posse, 16% das pessoas acreditaram que nos seis meses seguintes a corrupção teria diminuído ou diminuído muito. Agora, em fevereiro, 33% acreditam nisso para os próximos seis meses. Uma evolução a favor do governo. Na outra ponta, 54% das pessoas ouvidas tinham a expectativa de aumento da corrupção nos seis meses seguintes. Hoje, apenas 28% acreditam nisso. Outro dado altamente favorável ao governo. Então, no quesito percepção da corrupção o governo vai bem. 

No combate à violência, a pesquisa mostrou que 47% acreditam que a violência e o crime diminuíram. Só 20% têm o sentimento de que aumentou. Então, aqui também o governo se sai bem. 

Sobre a economia, os dados mostram que 47% acreditam que a economia está no caminho certo e 40% acreditam que não. O governo vence, mas por pouco. Existe um racha na população. 

A expectativa com a economia é, portanto, o quesito frágil. No entanto, o governo Bolsonaro está blindado neste campo, porque só 15% dos eleitores lhe conferem culpa pela desaceleração ou crescimento pífio. 55% creditam o resultado ruim aos governos de Lula (31%), de Dilma (13%) e de Temer (11%). E há os que creditam o resultado a fatores externos, (13%). Então, para 68% da população, os resultados econômicos ruins ainda não atingem o governo. 

Que maravilha de cenário! Ah se o governo aproveitasse melhor esse momento! Mas, apesar de tudo isso, percebe-se que o governo se atrapalha ao mesmo tempo em que passa a ideia de estar inerte diante dos problemas nacionais. 

Para falar de inércia, ninguém melhor que o físico Isaac Newton. Diz ele:  “Se a força resultante sobre um corpo é nula, ele permanece em repouso… Um corpo em repouso tende, por inércia, permanecer em repouso… Para que as tendências inerciais de um corpo sejam vencidas, é necessária a intervenção de uma força externa”. 

O governo precisa de aceleração. Tudo indica que a vontade do governo – pelo menos de alguns de seus agentes –  seja caminhar para a frente, para ampliar o número de pessoas que acham o governo ótimo e bom. Mas, Jair Bolsonaro e alguns de seus ministros não ajudam. 

A oposição, evidentemente, tem preferência natural por empurrar o governo na direção do ruim e péssimo, mas não parece saber exatamente como fazer isso. Busca auxílio na segunda parte da primeira lei de Newton: tanto mais atrito menos aceleração. Toda vez que o governo se mexe, a oposição cria atritos e, curiosamente, tem contado com a ajuda do presidente e de alguns de seus ministros. Eta gente que gosta de atritos, de confusão! 

A pesquisa XP mostra que, por enquanto, há paciência na população, mas, a qualquer momento isso pode mudar e, se e quando mudar, o governo terá conseguido a façanha de transformar uma oportunidade de ouro em uma ameaça e tanto. Aguardemos. 

*Artigo publicado no Boletim da Liberdade.

Por Jackson Vasconcelos

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Um truque de jornalista

No início da última segunda-feira (2/9), entrou na tela do meu celular uma notícia da Folha de São Paulo: “Se a eleição fosse hoje, Haddad venceria Bolsonaro por 42% a 36%, indica Datafolha”.

A matéria estava sustentada na demonstração de queda no percentual de votos dados ao presidente, de 55,13% para 36%, e queda também do percentual de votos dados ao Fernando Haddad de 44,87% para 42%. Como o percentual de 36% é menor do que 42%, a conclusão da notícia está na manchete.

A confiança na fonte atendeu bem ao desejo dos arrependidos pela escolha que fizeram na eleição e dos contrariados por terem escolhido o derrotado. Imediatamente, travou-se a batalha, já de rotina na comunicação. Um lado desacreditou a pesquisa e o outro deu-lhe crédito absoluto.

Mas, apartando os lados, não assumindo nenhum deles, há um problema no ambiente e ele não está na pesquisa, mas na notícia. Sobre a pesquisa não existe causa para contestar os resultados. Contudo, eles não são elementos suficientes para garantir a matéria, quando ela afirma que, se a eleição fosse hoje, Haddad venceria. Falta um elemento nessa proposição: o que fez os votos de Bolsonaro migrarem?

Descendo um pouco mais para os detalhes, o Datafolha identifica mudança de posição em 24% dos eleitores que votaram no Bolsonaro: 10% votariam no Haddad; 13%, branco ou nulo. Com relação ao Haddad, 88% dos eleitores que votaram nele manteriam o voto hoje. Portanto, 12% não; 4% mudariam o voto para Bolsonaro e 6% votariam nulo e branco. Dos votos brancos e nulos dados na eleição, 68% manteriam a opção, 21% mudariam para Haddad e 6% para Bolsonaro.

Uma só situação explica o fato: o desempenho do candidato Jair Bolsonaro como Presidente da República. Não há outra informação disponível nem razoável.

Ora, se em teste está o desempenho do presidente, a pesquisa para sustentar a notícia, deveria considerar todo o período do mandato dele. Não é o caso. Ou, deveria medir, por justo, as reações dos eleitores do Haddad às decisões e atitudes dele como presidente da república. Impraticável, porque isso não aconteceu. E, se tivesse acontecido? Quem sabe, a matéria não teria sinal invertido? Ao assim: “Se a eleição fosse hoje, Bolsonaro venceria Haddad por…”.

Como não há eleição para a Presidência da República prevista para “hoje”, a notícia trazida pelo Instituto Datafolha é, tão somente, o aborrecimento de 24% dos eleitores do Bolsonaro com ele e a decisão de 10% deles de voltar no tempo – ato impossível – e escolher o Haddad.

Imaginemos a situação transportada para um jogo de futebol. Temos um time em campo jogando e outro na arquibancada assistindo o jogo e se levanta uma questão com os que assistem o jogo? Quem cometeu mais faltas em campo?

Antes de encerrar, talvez por legítima defesa antecipada num ambiente aguerrido como está o campo do debate político, quero dividir com os leitores e leitoras, as palavras da Monja Cohen, na obra que dividiu com o filósofo e professor Clóvis de Barros Filho, “A Monja e o Professor – reflexões sobre ética, preceitos e valores”.

Diz ela: “Estive num encontro de professores muito bonito no Paraná. Um professor que viera de Portugal deu este exemplo: se você for fazer uma compra, haverá uma troca. Você pode dar dinheiro, e eu, um objeto. Você ficará com uma coisa, e eu, com outra. Mas, se eu der uma ideia e você tiver uma ideia diferente, teremos duas ideias. Você ficou rica e eu também. Nós nos enriquecemos com ideias. Então, mudou de ideia? Sim, mudei, porque eu não tinha percebido, não tinha pensado dessa forma”.

Enfim. Toda informação terá sempre uma segunda leitura e esse é um cuidado que estrategistas precisam ter.

*Artigo publicado no Boletim da Liberdade.

Por Jackson Vasconcelos

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E os evangélicos, hein?

Os resultados das eleições para todos os níveis no Brasil, inclusive para presidente da República, mostram que é inútil refletir sobre as campanhas no Brasil sem considerar a influência dos evangélicos, principalmente pentecostais – e não só pela vitória dos fiéis, mas também pelo discurso conservador que, em grande escala e velocidade, faz adeptos nos vários segmentos da política.

A estratégia de quem disputa eleições no Brasil precisa considerar esse fato. É uma falácia dizer que as campanhas ou os partidos não debatem ideologia. Debatem sim, com aridez e cada vez com mais raiva e ódio, no estilo de um fundamentalismo religioso. E não é de hoje.

Os evangélicos são conservadores extremados nos costumes, favoráveis radicais ao enfrentamento com violência na política de segurança pública (83% dos parlamentares evangélicos votaram a favor da redução da maioridade penal e a maioria defende liberdade para comprar e portar armas) e liberais na economia, porque as igrejas precisam de novos empreendedores entre os mais pobres, seu maior público contribuinte com dízimos e ofertas.

Esse conjunto ideológico tem dado base para o discurso político no Brasil há pelo menos 40 anos, tempo que coincide com a existência da Igreja Universal do Reino de Deus. Edir Macedo quebrou o tabu da participação política dos evangélicos para proteger sua igreja e o canal de TV que multiplicou sua capacidade de expansão. E fez escola! A acelerada expansão pentecostal acontece nos trilhos de um eficaz proselitismo praticado por um número cada vez maior de fiéis, na maioria, mulheres.

Antes do Edir Macedo, casos raros existiram de atuação das igrejas evangélicas na política de modo direto e influência forte. As igrejas tradicionais não entregavam os púlpitos aos políticos em tempo de campanha e quando pediam votos para os seus – nunca para os outros – isso acontecia de maneira sutil. As exceções, poucas, ficavam com as Igrejas Assembleias de Deus.

Edir, por interesses localizados, quebrou o tabu e as igrejas evangélicas, em especial, as pentecostais, foram de um extremo ao outro. Nasceu o slogan: “irmão vota em irmão”. O slogan aprimorou-se para uma situação de o irmão votar em quem eu pedir para votar e, recentemente, avançou para o conselho de irmão só votar em quem, mesmo não sendo irmão, vota em quem pensa como ele.

No livro “Política e Religião – A participação dos evangélicos nas eleições”, obra de excelência sobre o tema, a autora Maria das Dores Campos Machado afirma: “O tema da politização do pentecostalismo entrou na agenda dos pesquisadores brasileiros no final da década de 1980 e início dos anos 90 como resultado da atuação dos parlamentares evangélicos no Congresso Nacional e do apoio das comunidades pentecostais a Fernando Collor de Mello na eleição para presidente de 1992”.

Não foi diferente com as campanhas de todos os outros presidentes desde Collor. Lula perdeu satanizado pelos evangélicos e católicos carismáticos em 1992; mas adiante cedeu às pressões ideológicas e entregou à Igreja Universal o lugar de vice para o empresário José Alencar. Depois, Dilma quase sucumbiu pela presença do aborto na agenda de debates.

Jair Bolsonaro e os agregados dele no Brasil todo foram eleitos com a agenda conservadora nos costumes, radical e violenta no combate ao crime e liberal na economia. As atitudes e manifestações do presidente e dos agregados continuam com eles depois da campanha no exercício dos mandatos, para deixar claro que a agenda que cindiu a sociedade brasileira não será conciliadora.

As campanhas eleitorais são oportunidades para o debate de vários assuntos e de convencimento dos eleitores. Estamos aí no ano de véspera da campanha para as prefeituras e câmaras municipais, nível de poder mais relevante na estrutura do Estado Brasileiro, porque está com os prefeitos e vereadores a atribuição de oferecer os primeiros serviços de educação (primeira idade e fundamental), saúde e cultura. O significado principal de qualidade de vida está nas cidades, sob a responsabilidade dos prefeitos e vereadores.

Estejam certos os candidatos que a agenda conservadora (costumes) e de direita (combate ao crime com violência) e liberdade econômica para produzir terá prioridade no processo de seleção. Tem sido assim.

Mas vencerão só os que convergirem? Evidentemente que não, mas os vencedores serão selecionados pela posição ideológica que assumirem, antes de comprovarem-se prontos para o exercício institucional dos cargos que disputam. Os candidatos não terão como fugir, porque, infelizmente, a sociedade está num racha ideológico profundo.

*Artigo publicado no Boletim da Liberdade.

Por Jackson Vasconcelos

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Pesquisas forçadas

As pesquisas forçadas são usadas para distribuir mentiras sobre os candidatos, principalmente, adversários. O jornalista Al Franken, citado adiante, definiu esse tipo de pesquisa de modo claro: “As pesquisas forçadas são uma forma traiçoeira de disseminar mentiras sobre o adversário, mantendo-se as mãos limpas”.

São diferentes das pesquisas com respostas induzidas e ocorrem com frequência nas campanhas eleitorais, apesar de reprimidas com rigor pelos tribunais nas disputas para as funções de Estado (vereadores, prefeitos, deputados, senadores, governadores e presidente da república).

As pesquisas forçadas são comuns nas campanhas com menores colégios eleitorais, como é o caso dos clubes de futebol e de outras agremiações, por exemplo, Ordem dos Advogados do Brasil, Federações Esportivas e etc.

As notícias falsas, que a tecnologia moderna facilita a veiculação e chama de fake news, é elemento fundamental para o sucesso das pesquisas forçadas.

Não é nada inteligente e estratégico desconsiderar a prática.

Al Franken, jornalista americano, autor do livro “Mentiras e os grandes mentirosos que as contam”, trabalho bem interessante sobre o uso das mentiras nas eleições americanas, já indicado por mim aqui, mostra casos e resultados das pesquisas forçadas.

Al Franken registra vários casos. Usarei a título de exemplo, o que está na abertura do capítulo: “Por que alguém pensou que mudaria?”. O fato está na campanha pelas eleições primárias do Partido Republicano, quando disputavam John McCain e George W. Bush, ainda governador do Texas. Diz Al Franken:

“Talvez você lembre que o senador John McCain, que como Bush foi piloto de caça na época do Vietnã (com uma diferença-chave: McCain realmente atuou como piloto no Vietnã) havia derrotado redondamente o governador do Texas em News Hampshire. A “conversa direta” de McCain estava ganhando ímpeto. Algo precisava ser feito.

Em fevereiro de 2000, os felizes eleitores republicanos de Carolina do Sul começaram a receber telefonemas avaliando seus sentimentos sobre uma série de questões importantes. Uma ligação típica começava assim:

– Interlocutor: Olá, estou ligando de uma empresa de pesquisa independente e estava pensando se você teria um minuto para responder à pesquisa.
– Eleitor Desavisado: Hã…está bem.
– Interlocutor: Ótimo! Se você soubesse que o senador John McCain era um trapaceiro, um mentiroso e uma fraude, e que ele era pai de um filho ilegítimo negro, a probabilidade de você votar nele seria maior ou menor?
– Eleitor desavisado: Hum, Provavelmente menor.

Que eu saiba, McCain não é pai de nenhuma criança ilegítima de qualquer raça.

Em 2016, eu, certamente, ainda compunha o quadro de sócios do Fluminense Football Club, apesar de ter pedido meu desligamento em 2014. Recebi uma ligação de um “instituto de pesquisa independente”…Voz feminina. Resumo do diálogo:

– Interlocutora: O senhor votará na próxima eleição para Presidente do Fluminense?
– Eu: Já me desliguei do clube.
– Interlocutora: Mas, se o senhor fosse votar, o senhor votaria no candidato do Presidente Peter Siemsen, que demitiu o Fred e levou o time para a segunda divisão?
– Eu: insisto em dizer que não votarei na próxima eleição. Já me desliguei do clube.
-Interlocutora: Obrigado. Desculpe a insistência.

Percebam que a moça só desistiu depois que me passou a informação que precisaria passar: “Peter Siemsen demitiu o ídolo do clube e com isso levou o Fluminense para a segunda divisão…”. Quem conhece a história da saída do Fred em 2016 e o quase rebaixamento de 2013, sabe o que a informação representava.

Por Jackson Vasconcelos