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Sete de Setembro.

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Uma parte do povo brasileiro foi às ruas no Dia da Independência. Cantou o Hino Nacional, vestiu verde-amarelo e aplaudiu o Presidente Jair Bolsonaro. Há muitos anos não se via no Brasil comemorações de fato, comemorações de verdade e festiva no Sete de Setembro. A bandeira nacional estava nos carros, nas janelas e vestia o povo. O povo fez um mar verde e amarelo nas ruas. 

Outra parte do povo criticou. Estava irritada pela captura do dia para a campanha de reeleição do Presidente da República. Lula chegou a dizer nas redes que esse negócio de usar verde e amarelo é uma bobagem. 

Vá lá que os eleitores do Presidente da República usem a bandeira e o hino nacional, a cor verde-amarela e camisas com a marca da Seleção Brasileira de Futebol para fazer campanha. Que problema isso causa? Nenhum. Faz tempo, que Jair Bolsonaro levou para si os símbolos nacionais, uma atitude facilitada pelo fato do outro polo ter como marca a cor vermelha. 

A contrariedade e a ignorância de alguns agentes públicos, que julgam ser o Estado o proprietário dos símbolos nacionais e do povo, chegou ao ponto de ter juízes com decisões para proibir o uso das cores da bandeira e da própria bandeira na campanha eleitoral. Ora, ora. Essa gente! 

A democracia dói quando toca nos agentes do Estado Brasileiro. Dói uma dor doída. Temos vivido tanto tempo sob o julgo do Estado que viciamos seus agentes, mesmo aqueles eleitos pelo povo. A pessoa coloca um crachá no peito, um certificado na parede e já se julga proprietária da vontade dos outros. 

Não gosto dos socialistas, porque detesto o Estado opressor, o Estado que se acha dono da vontade do povo. Ora, se o dia é o Dia da Independência, firmado sobre um slogan que vincula a falta de liberdade à morte, então, que se deixe o povo comemorar. Quem sabe não será este o último dia alegre de comemoração da Independência? Poderá ser se em outubro, o outro lado do povo que estava nas ruas vencer a eleição. Queira Deus que não. 

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A casa branca, Domínio público, via Wikimedia Commons
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