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PARA O INFERNO!

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Eu entrego mais de 30% do produto do meu trabalho aos agentes do Estado Brasileiro. Se eu não fizer isso, terei enormes dores de cabeça e mesmo que eu preferisse as dores de cabeça, não teria liberdade para escolher. Os agentes do Estado tomam na fonte o que decidiram ser devido a eles. Arrancam na origem da minha atividade econômica. 

Para quê tanto dinheiro? Sei lá, pois dos agentes do Estado quase nada recebo seja em serviços seja em produtos. É, portanto, dinheiro que dou por perdido. Como estamos numa semana em que os olhos do mundo voltam-se para Cristo, vou à parábola dos talentos, que me parece ilustrar bem a relação dos agentes do Estado com o povo brasileiro. Mateus registrou-a melhor do que Lucas. 

“Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou-os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.  E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos. Da mesma sorte, o que recebeu dois, granjeou também outros dois. Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.

E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez conta com eles. Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles. E o seu senhor lhe disse: Bem está, meu servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entre no gozo do teu senhor. E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois. Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. 

Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeastes e ajuntas onde não espalhaste. Atemorizado, escondi na terra o teu talento, aqui tens o que é teu. Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo, sabias que ceifo onde não semeei e junto  onde não espalhei? Devia então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros. Tirai-lhe o talento, e dai-o ao que tem dez talentos…” 

Se o Senhor não perdoou quem lhe devolveu o que recebeu, imagina se perdoará quem não devolve se quer o que recebeu para cuidar…Os agentes do  Estado, de qualquer Estado, devolvem aos contribuintes menos do que o que receberam para cuidar. Qual deveria ser o castigo deles? 

O INFERNO ! 

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