Donald Trump marcou o segundo debate na disputa pela Presidência dos Estados Unidos com grosserias a Hillary Clinton. Ameaçou-a com investigação que a levaria à prisão e colocou na plateia, como convidadas dele, três mulheres de denunciaram à imprensa e não à polícia ou à Justiça, o marido da Hillary por assédio e violência sexual. As três não terem ido à polícia ou à justiça é sinal de exploração política da denúncia. Fato confirmado e reafirmado, quando as três compareceram ao debate só para afrontar Hillary.
Em debate mais equilibrado, Trump se esquiva de escândalo e ataca Hillary – Folha de São Paulo
Bill Clinton estava na plateia acompanhado da filha, situação que tornou mais agressiva a grosseria do Donald Trump e das amigas de ocasião. A vida de Trump como candidato já não andava fácil. Piorou bastante.
Fez parecido o deputado federal Pedro Paulo, quando sujeitou a ex-esposa à humilhação, numa entrevista coletiva, durante a campanha para a Prefeitura do Rio. Não precisava. O resultado da eleição mostrou que também não adiantou.
‘Quem não exagera numa discussão?’, diz Pedro Paulo sobre briga com ex – G1
Aécio Neves chegou perto nos debates da campanha presidencial. Colocou o dedo no rosto da candidata Luciana Genro e tratou com ironia a adversária Dilma Rousseff. Chegou ao ponto de chamá-la de “leviana”, termo que o povo nordestino utiliza com sentido grave.
Ciro Gomes agrediu Patrícia Pillar com a história de que ela, esposa dele, tinha um papel definido na campanha: “Dormir com ele”.
Cenas de machismo explícito – Observatório da Imprensa
Pedro Paulo e Aécio ficaram no caminho. Trump também ficará.
Por Jackson Vasconcelos