fbpx

MINHAS HISTÓRIAS

Compartilhe!

O Fundo Partidário distribuiu, em 2024, um bilhão, noventa e nove milhões, oitocentos e vinte mil, trezentos e setenta e seis reais e quarenta e nove centavos, dos impostos entre 19 partidos políticos. O PL foi o mais favorecido, com 170 milhões de reais e uns poucos quebrados. O PV, partido que quase não existe, recebeu 11 milhões e uns bons quebrados. Essa dinheirama toda cria disputa pelo comando dos partidos e, como o valor está vinculado ao número de deputados federais eleitos, faz com que as candidaturas competitivas à Câmara Federal valham mais do que as disputas pelo Senado.  

Mas, houve algo diferente, não muito distante dos tempos atuais. Eu fui membro da Comissão Executiva do PFL, Partido da Frente Liberal no Estado do Rio de 1986 até 1998, tempo em que os deputados federais, estaduais e senadores eram obrigados a sustentar a estrutura administrativa dos partidos. 

Em 1986, chamado pelo Presidente Regional do Partido para, voluntário, orientar a composição das chapas de candidatos e a administração da sede, me deparei com uma ordem de despejo, salários e fornecedores com pagamentos em atraso. 

O deputado federal Hydekel de Freitas era o tesoureiro. Assim que eu o encontrei, ele avisou: “nem vem que não tem”. Rubem Medina tinha sido eleito presidente. Hydekel, então, mandou essa: “se vira com ele, malandro”. 

A Mitra Arquiepiscopal da Igreja Católica era a administradora das salas ocupadas pelo partido. Dela também era a administração do Cristo Redentor. Fui recebido com educação. A reunião foi rápida e resumida com uma frase: “saiam, entreguem as chaves, e nunca mais me aparecem por aqui. Entramos numa fria com esse partido. Nunca mais darei colher de chá para político.” A substituição do tesoureiro por um empresário rico, que sonhava ser candidato a governador do estado foi a solução encontrada pela Comissão Executiva. Depois…sei lá como a coisa andou. Quando César Maia assumiu o comando do PFL no estado, deve ter dado um jeito no problema. 

Mais Publicações

Uncategorized

REDEMOCRATIZAÇÃO FAKE

O ex-presidente José Sarney recebeu as homenagens do Congresso Nacional como artífice da redemocratização do Brasil, pois alguém, nesse país de desinformados, entendeu que a

Política

ANISTIA

Uma parte dos políticos brasileiros está mobilizada a favor de uma lei que perdoe as pessoas presas, condenadas ou não, por participarem e ou estimularem

Quer aprender mais sobre política?

Conheça nosso curso.