A performance do Donald Trump está na música do Bezerra da Silva. Ele apareceu no cenário para disputar a vaga de candidato à Presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano com malandragem. Do discurso à caricatura.
Quando ele venceu as prévias, imaginei que o discurso dele fosse realinhado. Ele seguiu na mesma estrada e com mais força. Era o malandro em dose máxima. O resultado da eleição mostrou que ele estava certo.
Malandro é o cara
Que sabe das coisas
Malandro é aquele
Que sabe o que quer
Malandro é o cara
Que tá com dinheiro
E não se compara
Com um Zé Mané.
Donald, o malandro, tomou posse. Imaginei: agora a malandragem é deixar de ser malandro para assumir o perfil que o povo do mundo todo espera ver no Presidente do mais importante país democrata do mundo. Mas, ele não mudou e o desempenho dele mostra que ele, na verdade, é um mané.
Mané é um homem
Desconsiderado
E da vida ele tem
Muito que aprender…
Como mané, num país que não gosta de manés, Donald Trump durará pouco. É aguardar e ver. O cara já perdeu pro Obama com menos de 100 dias de governo.
Por Jackson Vasconcelos