Imagine-se diante de um tabuleiro de xadrez organizado para uma partida. Nessa posição, vamos definir a democracia. Sigamos. Quando os jogadores são os membros de uma sociedade, o povo, e as peças os agentes do Estado, aí temos uma democracia.
Porque os cavalos, os peões, as torres, os bispos e até mesmo a rainha e o rei serão movimentados pelo povo que, no interesse da vitória dele, desloca as peças no tabuleiro. Mas, quando os jogadores são os agentes do Estado e as peças são o povo, temos a tirania.
Só se sairá dela no momento em que os cavalos, torres, bispos, a rainha e o rei, líderes do povo, ganharem vida para se rebelarem. Será quando o cavalo não concordará mais em só se movimentar em “L”, as torres, nas verticais e horizontais, os bispos em diagonal e os peões, até mesmo eles, não aceitarem mais a obrigação de caminhar uma casa de cada vez somente.