No futebol não tem conversa. A torcida decide quem é o técnico e faz isso embalado pela emoção pura, sem racionalidade. O cara pode acertar tudo, como fez Abel nos meses finais de 2012, quando carregou o Fluminense no colo até à Taça de Campeão Brasileiro, mas será mandado embora na esquina mais próxima, se errar um tiquinho que seja, como aconteceu com o mesmo Abel, logo adiante no meses iniciais de 2013, no Campeonato Estadual.
Macri é presidente da Argentina, eleito depois dos governos do sombrio casal Kirchner. Antes, de ser presidente do país, Macri foi Presidente do Boca Juniors, um time de futebol argentino reconhecido entre os melhores do mundo. Certamente, o Macri, presidente do Boca Juniors, fazia o que fazem outros muitos presidentes de clubes de futebol na relação deles com os técnicos. Nem 100 vitórias consecutivas ou mesmo a conquista do melhor campeonato nacional tiram o técnico da linha de tiro, quando três ou quatro derrotas consecutivas sacrificam a torcida.
Ontem, Macri, presidente da Argentina, demitiu o Ministro da Fazenda e Finanças, Afonso Pat-Gay, que, apesar das vitórias importantes dele na Economia Argentina, destroçada pelo casal Kirchner, não conseguiu ainda – mas, conseguiria logo, – derrubar a inflação.
Por Jackson Vasconcelos