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CAMPEONATO TRAGICÔMICO. 

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Começou o Campeonato Carioca de Futebol, um evento sem sentido para o esporte. Todos os anos, os quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, Fluminense, Flamengo, Vasco e Botafogo, disputam o título entre eles, mas obrigados a entrar em campo contra clubes sem expressão, que existem, exclusivamente, para manter o poder na Federação nas mãos do feudo político, hoje – e desde de 2006 – representado pelo senhor Rubem Lopes. A Federação existe há 45 anos e em todo esse tempo só três homens passaram pela presidência e nenhum deles tem vínculo anterior com o futebol. 

Quando os quatro grandes clubes jogam contra os “sem expressão”, gastam dinheiro, colocam em risco o preparo físico de seus jogadores e ainda se aborrecem com as bizarrices patrocinadas pelo presidente da Federação. Tudo em razão de vaidades. Cá entre nós, qual o sentido de manter um campeonato disputado, hoje, por nove clubes, quando se sabe, antecipadamente, que só quatro são competitivos. E, olha que, fora os quatro maiores, 23 outros clubes já participaram do campeonato carioca. Bangu foi campeão em 1966 e nunca mais. O América acumulou sete vitórias, a última delas, em 1960. A Federação nem existia. Ela foi criada em 1976. 

Vi de perto, de bem perto, como funciona essa geringonça e lutei contra ela. Do final do ano de 2010 a abril ou maio de 2013, fui Diretor-Executivo do Fluminense. Misericórdia! O que se gastava de dinheiro caro com a participação do clube no campeonato carioca, principalmente, pela obrigação de jogar contra clubes inexpressivos que só existem no calendário da FERJ para garantir a presidência da Federação nas mãos de um mesmo cara. 

Enfim, fazer o quê, num país onde as coisas funcionam de ponta-cabeça e num estado onde a coisa toda é pior? Bem pior. O torcedor iludido torce por seus times, mesmo sabendo que os jogos estariam melhor se realizados cobertos por uma lona de circo. 

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A casa branca, Domínio público, via Wikimedia Commons
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