fbpx

Acabou o dinheiro. É hora da política.

Compartilhe!

(Folha de São Paulo, 14/01) – Clique para ampliar

“Contra falta de carisma, Alckmin recheia discursos com causos e piadas”, diz a Folha de São Paulo na edição de domingo (14), para mostrar a forma como o governador de SP se comunica com as plateias que visita. Thais Bilenki, autora da matéria, reproduziu os “causos” contados pelo governador na abertura e entremeios dos discursos. Boa técnica para tornar interessante o que ele diz.

A notícia indica duas mudanças importantes ocorridas nas campanhas eleitorais, desde a última eleição para prefeitos e vereadores, quando tirou-se do ambiente a dinheirama que fez das campanhas, durante muito tempo, obras de um marketing caro e pirotécnico, construído para dar corpo a propagandas, muitas vezes enganosas.

O pouco dinheiro cria uma nova agenda de trabalho, para levar com antecedência os candidatos para as ruas e mídias sociais, com a obrigação de, sem trejeitos, caras e bocas,  usarem corretamente a oratória, o discurso, num tête-à-tête com o eleitor. O novo modelo obriga os candidatos a serem criativos e apostarem mais nos dons pessoais do que nos dotes dos bens pagos marketeiros.

O resultado em votos do novo procedimento só saberemos no tempo certo das urnas e apurações, mas uma vantagem já se tem desde já: a política volta ao ambiente das campanhas eleitorais. Tomara que o novo modelo permaneça.

Por Jackson Vasconcelos

Mais Publicações

A casa branca, Domínio público, via Wikimedia Commons
Artigos distribuidos

POR ISSO, GOSTO DE POLÍTICA

Donald Trump foi eleito Presidente dos Estados Unidos e isso produziu ódio e ressentimentos na esquerda no Brasil. A direita tripudiou. Mas, Kamala Harris, derrotada

Artigos distribuidos

O GOLPE

A palavra do momento é golpe, que no dialeto usado pelo Presidente da República chama-se “Gopi”. Para os mal informados ou esquecidos, golpe é algo

Quer aprender mais sobre política?

Conheça nosso curso.